No último Dia Mundial do Câncer, em 4 de fevereiro, o Instituto Vencer o Câncer lançou um manifesto, cujo texto lista as diversas formas de “vencer” a doença. Divulgamos um vídeo em que pacientes, médicos, profissionais de saúde e apoiadores da nossa causa destacam as várias faces do “vencer”.

Já há algum tempo, a Medicina – e especialmente a Oncologia – tem procurado formas de cultivar uma relação médico-paciente mais saudável, de humanizar a comunicação entre os dois lados. Este é, sem dúvida, um relacionamento delicado e especial. Necessita de confiança, cumplicidade, apoio.

No entanto, em muitos casos, o suporte que o paciente necessita não é o mais adequado. Ou, algumas vezes ainda, por mais que haja todo o cuidado possível, o prognóstico não é o desejado.

Isso seria uma derrota? De forma alguma! Até porque cada paciente, cada jornada, cada história de vida é única. Ninguém precisa estar bem sempre, enfrentar os desafios com otimismo, ser “guerreiro” o tempo todo.

Certa vez, li um artigo de uma jornalista que, após o tratamento encerrou um texto de modo enfático: “Câncer não se vence, se cura”. Esta “vitória” tem um conceito muito mais amplo, de um olhar mais atento para uma doença que atinge centenas de milhares de brasileiros anualmente.

Assim, vencer o câncer pode ser o acesso ao diagnóstico precoce, lidar com os efeitos do tratamento, controlar a doença, obter uma rede de apoio e suporte emocional e médico, ter qualidade de vida e mais empatia.

E, principalmente, conscientizar que todos os cidadãos têm direito à saúde integral, ao acesso à prevenção, ao diagnóstico no tempo oportuno e a uma jornada completa de cuidados. A Política Nacional de Controle do Câncer, sancionada no fim de 2023, aguarda regulamentação do Ministério da Saúde e pode ser um importante instrumento para garantir estes direitos.

Desta forma, precisamos estar atentos e envolvidos, para podermos, como sociedade, vencer o câncer.

Convido você a assistir ao vídeo do manifesto do Instituto Vencer o Câncer: