Ex-ministro Temporão deve presidir o novo comitê nacional para políticas de câncer
Ex-ministro Temporão deve presidir o novo comitê nacional para políticas de câncer
O secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Helvécio Miranda […]
O secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Helvécio Miranda Magalhães Júnior, anunciou nesta quinta-feira (26) que o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão foi convidado para ser presidente do novo Comitê Nacional para a Formulação e Aperfeiçoamento das políticas sobre o câncer, que será criado para substituir o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Câncer (Consinca). O convite veio da ministra Nísia Trindade.
O novo órgão será integrado ao Ministério da Saúde, tendo secretaria-executiva da SAES e coordenação técnica do INCA. De acordo com Helvécio, a criação da pasta e a indicação do ex-ministro Temporão serão importantes para que “tenha um amplo debate antes, inclusive, das discussões eventualmente para as pactuações, com todas as entidades, sociedades científicas, entidades profissionais e de usuários, como foi há tempos atrás uma boa prática”.
O anúncio foi feito durante a 1ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, que reúne além da equipe do Governo Federal, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para a pactuação de políticas de saúde.
O secretário também falou sobre a escolha da SAES em criar a Coordenação Geral de Prevenção e Controle do Câncer, ao invés de um departamento, que foi recomendado pelo Grupo de Trabalho de Saúde do Governo de Transição, ao avaliar a importância que o impacto da doença na saúde pública brasileira. Helvécio argumentou ainda que a opção da secretaria foi em reconstruir a direção do INCA, que segundo ele, “ficou nos últimos tempos muito deterioridada”.
Outro anúncio relacionado ao câncer, e que deve ser anunciado de forma mais detalhada nos próximos dias, foi a adesão a um projeto da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), mudando a tecnologia utilizada para o diagnóstico do HPV, responsável pelo desenvolvimento do câncer de cólo de útero. A OPAS já realiza parceria semelhante com Pernambuco, mas segundo Helvécio a ideia é nacionalizar o projeto com recursos provenientes do Governo Federal, para a testagem de 100% das mulheres.
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NATALIA CUMINALE
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