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Tag: Ulisses Campbell

Coronavírus dos ricos X coronavírus dos pobres

Natalia Cuminale - 6 de maio de 2020
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Ninguém salvou Manaus⁣ ⁣ Não foi a primeira Ninguém salvou Manaus⁣
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Não foi a primeira vez que choramos por Manaus. Em abril, teve recorde de sepultamentos, registrando o colapso do sistema funerário. Centenas de valas foram abertas. Caixões chegaram a ser enterrados empilhados em valas comuns, procedimento que depois foi cancelado após protestos das famílias. Foi chocante ver as imagens exibidas nas reportagens das TVs daquela época.⁣
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Hoje, vivemos um novo capítulo triste e desesperador. A jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo escreveu em sua manchete: “Oxigênio acaba em hospitais de Manaus; pesquisador diz que leitos viraram câmara de asfixia”. A linha fina continua: “há informações de que uma ala inteira de pacientes morreu sem ar”. Morreu sem ar. Não foi por causa da doença. Foi porque acabou o oxigênio. ⁣
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O que aconteceu com Manaus? Como explicar essa tragédia se repetindo? Quatro dias atrás, o ministro da saúde Eduardo Pazuello esteve na capital amazonense. Aproveitou a viagem para lançar um aplicativo que estimula a prescrição de medicamentos, conhecidos como kit de tratamento precoce, sem eficácia comprovada. Ele também visitou unidades de atendimento do SUS. O governo disse, segundo o Estadão, que enviou 131 respiradores, 1500 cilindros de oxigênio e recrutou profissionais para permitir a abertura de novos leitos de UTI.⁣
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A questão não é dar a assistência paliativa no momento em que o caos já se instalou. O problema é ter chegado a esse ponto. Vivemos em uma pandemia em que a  coordenação nacional é falha. Antes da pandemia, Manaus já não era um local rico com saúde pública satisfatória — muito pelo contrário. Nessa realidade de cada um por si, os mais pobres são os que mais sofrem.
Hoje, depois da pressão da comunidade científica Hoje, depois da pressão da comunidade científica, o Instituto Butantan divulgou dados mais detalhados da Coronavac, mostrando que a vacina tem eficácia geral de 50,4%. A princípio, a nova informação é bem menos impactante do que a eficácia de 78% divulgada na semana passada, mas o potencial da vacina não deve ser descartado. Alguns tópicos para entender o cenário (arraste para o lado para ler)
Ao longo dessa última semana, finalmente tivemos Ao longo dessa última semana, finalmente tivemos alguns avanços no país em relação às vacinas contra o coronavírus. Nesta sexta-feira, a Anvisa recebeu pedido de uso emergencial da FioCruz (para a vacina de Oxford/AstraZeneca) e do Instituto Butantan (para a Coronavac). Imaginando que as duas recebam o aval positivo da agência, significa que vamos poder escolher qual vacina tomar? A resposta rápida é: pelo SUS, isso é muito improvável. Algumas pessoas têm dito: ‘prefiro esperar a vacina x’; ‘eu só tomo quando chegar a vacina y’....Para quem pensa assim, um aviso: talvez você fique sem vacina. ⁣
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Em primeiro lugar, é preciso ficar claro que, se autorizadas, ambas vacinas (e qualquer outra que surgir depois) têm o perfil de segurança e eficácia atestados e preencheram os requisitos estabelecidos para a aprovação. O segundo ponto é que, uma vez compradas e distribuídas pelo SUS, não faz o menor sentido que você seja questionado sobre qual imunizante prefere na hora da picada. Considerando que todos foram validados como estratégia de saúde pública, seria contraproducente, pois poderia causar defasagem no estoque (sobrando um ou faltando outro), além de abrir espaço para preconceitos infundados. ⁣
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Já ficou claro que será necessário mais de uma vacina para imunizar toda população brasileira. Conversei com o infectologista Celso Granato, do Fleury, e ele levantou alguns pontos que estão em aberto: ⁣
- Ainda não sabemos como será o critério de distribuição, se regiões diferentes receberão vacinas distintas. ⁣
- Será possível, depois de estudos, traçar uma estratégia em que doses de empresas diferentes sejam dadas para a mesma pessoa? Por exemplo, a primeira dose de Coronavac e a segunda de Oxford/Astra?⁣
- Será que cada vacina será destinada para uma faixa etária? ⁣
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E na clínica privada? Nesse caso, é possível que sim, as pessoas poderão escolher qual vacina preferem tomar na hora da compra. Mas é importante lembrar que não sabemos quando as vacinas chegam para os clientes particulares e nem quais vacinas estarão disponíveis. Pode demorar bastante. ⁣
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O mais importante é que as pessoas se vacinem.
A comunicação em saúde é essencial para traduz A comunicação em saúde é essencial para traduzir conceitos difíceis para o público leigo, para ajudar no engajamento da população em atividades que colaboram com a manutenção da saúde pública. O jornalismo profissional serve como um amplificador da informação de qualidade. Serve para combater notícias falsas, desinformação e ajuda a fiscalizar as ações do poder público. Esta última função talvez desagrade o ministro, que hoje esbravejou na coletiva de imprensa contra a interpretação dos fatos pelos jornalistas (no vídeo). 

A realidade é que estamos no meio de uma pandemia que hoje registrou o marco de 200 mil mortes no país. As pessoas precisam de respostas, de orientação, de vacina e, principalmente, de política pública baseada em evidência. A falta de transparência nunca é a solução.
A Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvol A Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, finalmente teve sua eficácia de 78% divulgada nesta quinta-feira pelo governo de São Paulo. Isso quer dizer que os estudos apontaram que esta vacina protege 78% das pessoas que a tomam contra a covid-19. De acordo com o governo, a vacina garantiu a proteção  de 100% contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. A notícia supera a expectativa em relação à vacina. Até hoje, a única informação era de que a vacina apresentava eficácia superior a 50%, o mínimo estipulado. A divulgação veio depois de muito suspense, guerra política, fake news e alguns adiamentos. ⁣
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Embora os resultados sejam promissores, ainda faltam os detalhes da fase 3 do estudo e a publicação em um periódico científico. Etapas anteriores já haviam mostrado que a CoronaVac é segura e produz resposta do sistema imunológico⁣
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E agora? Quais são os próximos passos? ⁣
- O Butantan fará pedido formal à Anvisa a autorização para uso emergencial. A agência avalia dados, boas práticas, entre outras informações. A Anvisa tem dez dias para dar seu aval. ⁣
- Seguindo esse cronograma, governo de SP prevê a imunização a partir de 25 de janeiro, começando com os profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. Depois segue para os idosos com mais de  60 anos (começando com aqueles que têm 75 ou mais)⁣
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O que está em aberto? ⁣
- Data de início. Depende dos ritos de aprovação e dados apresentados.⁣
- Localização. Será que haverá uma coordenação nacional por parte do governo federal para a aplicação de doses e, se for assim, São Paulo não poderá começar antes de outros estados?
- Escala de produção. Qual a capacidade de produção do Butantan e quantas doses é possível aplica por dia? ⁣Vamos importar mais doses prontas?
- Política. Qual vai ser a postura do governo federal em relação à Coronavac? Será que a briga política entre Bolsonaro e Doria termina agora?
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