• Inovação
  • Saúde mental
  • Sua saúde
  • Podcast
  • Colunistas
  • Entrevista do mês
  • Contato
Futuro da Saúde Futuro da Saúde
Futuro da Saúde Futuro da Saúde
  • Inovação
  • Saúde mental
  • Sua saúde
  • Podcast
  • Colunistas
  • Entrevista do mês
  • Contato
Home Tags Brasil

Tag: Brasil

O que vai acontecer? Ninguém sabe

Natalia Cuminale - 10 de junho de 2020
0

Qual é o plano agora após a saída de mais um...

Natalia Cuminale - 15 de maio de 2020
0

Um mês de coronavírus no Brasil

Natalia Cuminale - 26 de março de 2020
0

Hidroxicloroquina e cloroquina

Natalia Cuminale - 20 de março de 2020
0

Por que ficar em casa?

Natalia Cuminale - 16 de março de 2020
0

Pesquisar

Receba nossa newsletter em breve

Colunistas

Fernando Maluf
Oncologista

Vacinar, rastrear e tratar: estamos prontos para erradicar o câncer de colo de útero?

Guilherme Polanczyk
Psiquiatra

2020 foi um ano perdido para as crianças?

Mariana Perroni
Intensivista

Os médicos e as redes sociais: um espaço a ser ocupado

Marlene Oliveira
Empreendedora social

O olhar para a saúde dos homens deve ser de Novembro a Novembro

Renato Anghinah
Neurologista

Alice no país das maravilhas

Rosana Richtmann
Infectologista

Que venha 2021!

Sérgio Palma
Dermatologista

A saúde pós-pandemia trará novos - e grandes - desafios

Mais lidas

  • Hanseníase terá, pela primeira vez, um protocolo para tratamento no país
  • Volta às aulas: uma análise do retorno com base na ciência
  • Os pets e a nossa saúde
  • Que venha 2021!
  • As tendências para a saúde em 2021

Siga @natcuminale no Instagram e acompanhe os últimos posts

A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanit A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou o uso emergencial da vacina de Oxford/Astra, solicitado pela FioCruz, e da Coronavac, solicitada pelo Instituto Butantan. A notícia é excelente, extremamente aguardada pela comunidade científica e por toda a população brasileira. ⁣
⁣
Os dados não chegaram totalmente redondos ou completos como seria no mundo ideal mas, após análise minuciosa, os técnicos da agência avaliaram que diante das informações apresentadas, do cenário nacional de aumento de casos e da inexistência de alternativas terapêuticas contra a Covid-19, as vacinas devem ser disponibilizadas. A recomendação, tanto no caso da Coronavac como na vacina de Oxford/Astra, foi condicionada ao monitoramento das incertezas apontadas durante a apresentação e à reavaliação periódica. É importante entender que isso é esperado no caso de vacinas que foram desenvolvidas no contexto da pandemia.⁣
⁣
Agora, vamos aguardar o posicionamento do governo com os próximos passos e a logística da vacinação, visto que só temos a Coronavac disponível. Embora a decisão traga esperança, ainda temos alguns desafios pela frente: ter doses suficientes para vacinar a população; garantir a logística para que a imunização aconteça em todo o território nacional; e realizar campanhas de vacinação que sejam eficientes em vencer o receio e o negacionismo. ⁣
⁣
Não posso deixar de ressaltar os profissionais da área técnica da Anvisa. A decisão da agência foi transmitida pela televisão e pela internet, um sinal de transparência e profissionalismo raramente visto em outros setores ao longo da pandemia no país. Ao abrir as portas para os brasileiros, a Anvisa não deixa espaço para especulações, teorias da conspiração e fake news. Embora a linguagem seja técnica e de difícil compreensão para o público leigo, assistir os técnicos da agência nos lembra que temos pessoas sérias por trás das decisões. E nos dá segurança em um momento em que tudo parece desgovernado.
Ninguém salvou Manaus⁣ ⁣ Não foi a primeira Ninguém salvou Manaus⁣
⁣
Não foi a primeira vez que choramos por Manaus. Em abril, teve recorde de sepultamentos, registrando o colapso do sistema funerário. Centenas de valas foram abertas. Caixões chegaram a ser enterrados empilhados em valas comuns, procedimento que depois foi cancelado após protestos das famílias. Foi chocante ver as imagens exibidas nas reportagens das TVs daquela época.⁣
⁣
Hoje, vivemos um novo capítulo triste e desesperador. A jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo escreveu em sua manchete: “Oxigênio acaba em hospitais de Manaus; pesquisador diz que leitos viraram câmara de asfixia”. A linha fina continua: “há informações de que uma ala inteira de pacientes morreu sem ar”. Morreu sem ar. Não foi por causa da doença. Foi porque acabou o oxigênio. ⁣
⁣
O que aconteceu com Manaus? Como explicar essa tragédia se repetindo? Quatro dias atrás, o ministro da saúde Eduardo Pazuello esteve na capital amazonense. Aproveitou a viagem para lançar um aplicativo que estimula a prescrição de medicamentos, conhecidos como kit de tratamento precoce, sem eficácia comprovada. Ele também visitou unidades de atendimento do SUS. O governo disse, segundo o Estadão, que enviou 131 respiradores, 1500 cilindros de oxigênio e recrutou profissionais para permitir a abertura de novos leitos de UTI.⁣
⁣
A questão não é dar a assistência paliativa no momento em que o caos já se instalou. O problema é ter chegado a esse ponto. Vivemos em uma pandemia em que a  coordenação nacional é falha. Antes da pandemia, Manaus já não era um local rico com saúde pública satisfatória — muito pelo contrário. Nessa realidade de cada um por si, os mais pobres são os que mais sofrem.
Hoje, depois da pressão da comunidade científica Hoje, depois da pressão da comunidade científica, o Instituto Butantan divulgou dados mais detalhados da Coronavac, mostrando que a vacina tem eficácia geral de 50,4%. A princípio, a nova informação é bem menos impactante do que a eficácia de 78% divulgada na semana passada, mas o potencial da vacina não deve ser descartado. Alguns tópicos para entender o cenário (arraste para o lado para ler)
Ao longo dessa última semana, finalmente tivemos Ao longo dessa última semana, finalmente tivemos alguns avanços no país em relação às vacinas contra o coronavírus. Nesta sexta-feira, a Anvisa recebeu pedido de uso emergencial da FioCruz (para a vacina de Oxford/AstraZeneca) e do Instituto Butantan (para a Coronavac). Imaginando que as duas recebam o aval positivo da agência, significa que vamos poder escolher qual vacina tomar? A resposta rápida é: pelo SUS, isso é muito improvável. Algumas pessoas têm dito: ‘prefiro esperar a vacina x’; ‘eu só tomo quando chegar a vacina y’....Para quem pensa assim, um aviso: talvez você fique sem vacina. ⁣
⁣
Em primeiro lugar, é preciso ficar claro que, se autorizadas, ambas vacinas (e qualquer outra que surgir depois) têm o perfil de segurança e eficácia atestados e preencheram os requisitos estabelecidos para a aprovação. O segundo ponto é que, uma vez compradas e distribuídas pelo SUS, não faz o menor sentido que você seja questionado sobre qual imunizante prefere na hora da picada. Considerando que todos foram validados como estratégia de saúde pública, seria contraproducente, pois poderia causar defasagem no estoque (sobrando um ou faltando outro), além de abrir espaço para preconceitos infundados. ⁣
⁣
Já ficou claro que será necessário mais de uma vacina para imunizar toda população brasileira. Conversei com o infectologista Celso Granato, do Fleury, e ele levantou alguns pontos que estão em aberto: ⁣
- Ainda não sabemos como será o critério de distribuição, se regiões diferentes receberão vacinas distintas. ⁣
- Será possível, depois de estudos, traçar uma estratégia em que doses de empresas diferentes sejam dadas para a mesma pessoa? Por exemplo, a primeira dose de Coronavac e a segunda de Oxford/Astra?⁣
- Será que cada vacina será destinada para uma faixa etária? ⁣
⁣
E na clínica privada? Nesse caso, é possível que sim, as pessoas poderão escolher qual vacina preferem tomar na hora da compra. Mas é importante lembrar que não sabemos quando as vacinas chegam para os clientes particulares e nem quais vacinas estarão disponíveis. Pode demorar bastante. ⁣
⁣
O mais importante é que as pessoas se vacinem.
A comunicação em saúde é essencial para traduz A comunicação em saúde é essencial para traduzir conceitos difíceis para o público leigo, para ajudar no engajamento da população em atividades que colaboram com a manutenção da saúde pública. O jornalismo profissional serve como um amplificador da informação de qualidade. Serve para combater notícias falsas, desinformação e ajuda a fiscalizar as ações do poder público. Esta última função talvez desagrade o ministro, que hoje esbravejou na coletiva de imprensa contra a interpretação dos fatos pelos jornalistas (no vídeo). 

A realidade é que estamos no meio de uma pandemia que hoje registrou o marco de 200 mil mortes no país. As pessoas precisam de respostas, de orientação, de vacina e, principalmente, de política pública baseada em evidência. A falta de transparência nunca é a solução.
SOBRE O FUTURO DA SAÚDE
Um espaço para se informar e refletir sobre inovação, saúde mental e prevenção de doenças. Futuro da Saúde produz conteúdo digital em diversas plataformas sobre os rumos da saúde no Brasil e no mundo, de forma compreensível e com credibilidade.
SIGA-NOS

Edit with Live CSS
Save
Write CSS OR LESS and hit save. CTRL + SPACE for auto-complete.