Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil: “Segmentação dos planos pode ampliar acesso”

Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil: “Segmentação dos planos pode ampliar acesso”

Durante episódio especial de Futuro Talks, Omar Abujamra Junior falou sobre os desafios e potenciais soluções para a sustentabilidade dos planos de saúde e ampliação de acesso

By Published On: 07/11/2024
Omar Abujamra Junior - Futuro Talks Unimed

Apesar de uma leve melhora financeira no setor de saúde suplementar desde a pandemia, a sustentabilidade econômico-financeira dos planos de saúde continua em debate. Se de um lado, a alta sinistralidade, a incorporação de novas tecnologias, as fraudes e a judicialização pressionam as contas, de outro as operadoras têm se apoiado na tecnologia para melhorar a gestão e a oferta de serviços. Neste caminho, novos debates, como a segmentação dos planos de saúde, podem inclusive ampliar o acesso. É o que aponta Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil, em episódio especial de Futuro Talks.

O Sistema Unimed possui hoje cerca de 20 milhões de beneficiários, presentes em aproximadamente 90% das cidades do país. Com esse volume e abrangência, Abujamra abordou durante o episódio a experiência das cooperativas com os desafios atuais do setor e reforçou que a segmentação dos planos de saúde é uma das estratégias para reduzir custos e ampliar o acesso à população. Ele também ressaltou que o país precisa desenvolver um modelo de saúde adaptado às suas especificidades, levando em conta características culturais e perspectivas sobre saúde.

Ao longo da entrevista, o presidente da Unimed do Brasil disse ainda que a interoperabilidade é essencial para a segurança e economia no sistema de saúde, tanto público quanto privado. Neste contexto, reforçou o lançamento de três healthtechs pela Unimed, que atuarão em sistemas de gestão, interoperabilidade e canais digitais. Ele destacou o papel da tecnologia e da inteligência artificial para os necessários avanços do setor.

Abujamra destacou também a importância de conscientizar os pacientes para a eficiência e que a combinação de tecnologia, indicadores claros e foco estratégico na atenção primária é essencial para fortalecer o sistema de saúde, com ênfase em resultados de qualidade e sustentabilidade.

Confira a entrevista a seguir:

Em 2021, durante a pandemia, entrevistei o senhor. Desde então, temos acompanhado os desafios no setor de saúde, especialmente na saúde suplementar. Como o senhor avalia essa jornada desde 2021 até agora, e qual é o cenário atual da saúde?

Omar Abujamra Junior – Foi um fenômeno muito interessante. Inicialmente, tivemos uma diminuição da procura por assistência médica devido ao risco de contaminação, resultando em uma queda significativa. Contudo, assim que superamos esse problema com a vacinação, houve um aumento expressivo nos procedimentos, nas condutas, nas internações e, consequentemente, nos custos e na demanda da população por assistência médica. Portanto, a pequena economia obtida durante o período de restrição de atendimentos foi rapidamente superada pelo aumento do uso dos serviços.

“Observamos uma mudança no comportamento da população, que passou a se preocupar mais com a saúde, resultando em uma maior procura por serviços, exames e outros cuidados, o que levou a um aumento considerável nos custos para o sistema de saúde, tanto do Estado quanto do setor suplementar”.

Agora em 2024, como o senhor avalia o cenário atual? Estamos em uma situação melhor em comparação ao período anterior?

Omar Abujamra Junior – Sobre o aspecto financeiro, houve uma pequena melhora em 2024. No entanto, o grande problema que vejo é a implantação de novas tecnologias, que ocorreram em um intervalo muito curto e são de altíssimo custo. É muito difícil absorver isso nos custos dos planos de saúde e da população de um país como o nosso, que não dispõe de muitos recursos para isso. Mesmo no restante do mundo, há dificuldades com essas novas tecnologias, que são realmente caras, como as utilizadas para doenças raras e medicamentos de alto custo. Na minha opinião, isso não beneficia a população de forma geral.

O que pode ser feito para melhorar esse cenário?

Omar Abujamra Junior – Discuti recentemente com o diretor da ANS que, se tivéssemos planos de menor custo, poderíamos resolver 90% a 95% dos problemas de saúde, proporcionando um acesso muito maior à população.

“Quando você oferece um plano com uma cobertura tão completa, isso dificulta o acesso, pois os custos aumentam excessivamente. Portanto, temos defendido a segmentação dos planos. Não é para restringir, mas para que possamos atender a mais pessoas, pois isso resolve muito mais, tanto na saúde pública quanto na privada”.

Essa abordagem está em debate agora, inclusive.

Omar Abujamra Junior – É necessário tirar a parte política dessa discussão; trata-se de uma questão técnica. Como eu disse, isso está em debate e a própria agência reconhece isso. No entanto, há muitas pessoas fazendo uso político dessa situação, dizendo: “Não, temos que garantir direitos a tudo”. O problema é que garantir direitos a tudo resulta em menos pessoas beneficiadas, pois o custo acaba se tornando insuportável para todos. Até para nós, pois 75% dos nossos usuários são pessoas jurídicas – empresas que oferecem planos para seus funcionários. Se essa situação continuar, elas não terão como suportar os custos e acabarão diminuindo o acesso. Essa é uma preocupação que temos de forma bastante intensa.

A FGV recentemente destacou a Unimed como o plano de saúde mais lembrado pelos brasileiros. De fato, o sistema tem 340 cooperativas e mais de 20 milhões de beneficiários. Quais são os principais desafios que a Unimed enfrenta?

Omar Abujamra Junior – Como mencionei há pouco, nosso maior desafio é aumentar a acessibilidade dos brasileiros ao plano de saúde. A Unimed tem características muito diferentes de outras operadoras. Estamos muito presentes no interior, com 80% das nossas cooperativas localizadas em cidades menores, o que permite um atendimento mais próximo da sociedade. O médico reside na comunidade, faz parte dela e, assim, temos um contato mais direto. Esse sentimento é fortalecido pelo fato de sermos uma empresa de médicos comprometidos em levar assistência à população. A segmentação que mencionei anteriormente nos ajudaria a aumentar o acesso, pois, ao segmentar e reduzir custos, poderíamos estender a assistência a um maior número de pessoas. Esse é o maior desafio que enfrentamos atualmente.

Você está na Unimed há mais de quatro décadas. Quais foram os principais avanços que acompanhou e que gostaria de destacar?

Omar Abujamra Junior – O avanço tecnológico tem sido significativo. Há mais de 40 anos, a internet não existia. Eu vivi a transição do bipe para o pager, e essas inovações foram evoluindo ao longo do tempo. Lançamos agora três healthtechs e com foco em padronizar nossos sistemas. Essa transformação tem facilitado muito nosso trabalho.

“Acreditamos que a nova tecnologia da informação, juntamente com a inteligência artificial, pode realmente melhorar a assistência à saúde e, até certo ponto, reduzir seus custos. Estamos investindo bastante nisso”.

A Unimed está presente em 92% dos municípios brasileiros e 80% das cooperativas estão localizadas em cidades do interior. Como essa capilaridade contribui para a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde?

Omar Abujamra Junior – Todos os nossos médicos são bem formados e especialistas. Exigimos essa qualificação para que possam se tornar membros da cooperativa. Como disse, levamos uma qualidade de medicina diferenciada ao interior. Não aceitamos médicos sem uma formação adequada, e essa é uma preocupação nossa, especialmente com a criação desenfreada de faculdades. Observamos que será muito difícil que esses novos médicos se formem com qualidade, tanto na graduação quanto na especialização, já que não há residência para todos. Por isso, temos iniciativas através da Faculdade Unimed. Nossa fundação oferece formação não apenas para médicos, mas também para profissionais auxiliares, como enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas. Estamos comprometidos em preparar profissionais que atendam às necessidades de nossos clientes.

Isso porque a tecnologia pode ajudar, mas não é suficiente?

Omar Abujamra Junior – Não, nada se compara ao olho no olho e ao trabalho do profissional. A tecnologia ajuda, sim; por exemplo, um profissional que está distante pode consultar um especialista em um centro maior. Isso realmente faz uma grande diferença.

Um tema recorrente na saúde é a interoperabilidade, ou seja, a integração de dados, que pode aumentar a eficiência do sistema. Como isso tem avançado dentro da Unimed, considerando sua presença em tantos municípios brasileiros?

Omar Abujamra Júnior – Nós já temos hoje 40 Unimeds. Estamos em 340 cooperativas, mas são 270 operadoras; dessas, 40 já estão integradas à interoperabilidade, com todos os dados sendo trocados. Estamos desenvolvendo isso gradativamente para todas elas. Embora tenhamos algumas dificuldades, essa integração será fundamental tanto para nós quanto para o Estado. Defendemos a ideia de que esses dados sejam realmente compartilhados no sistema de saúde, o que traria uma economia significativa para todos, tanto no serviço público quanto no privado, além de garantir mais segurança para o paciente. Hoje, se tivermos um acidente e formos a um pronto-socorro, não temos nenhum dado nosso disponível. Assim, o setor que nos atende não tem acesso a informações relevantes. Isso poderia resolver muitos problemas. Temos notícia de que o Ministério da Saúde também está preocupado com isso e está melhorando suas plataformas para permitir essa interoperabilidade. Na última gestão do governo do Estado, tentamos fazer uma troca de informações, mas o sistema do Estado e da Federação não se comunicavam. Eram sistemas estanques, e agora estão tentando estabelecer essa comunicação. Dessa forma, poderíamos cruzar dados entre o setor público e privado, levando a uma maior efetividade e economia.

O senhor percebe atualmente uma maior disposição para promover a troca de informações entre os setores público e privado?

Omar Abujamra Junior – Infelizmente, não. Da nossa parte, sempre estivemos dispostos, mas encontrei uma resistência muito grande no serviço público. Algumas entidades e pessoas acreditam que a saúde suplementar não é necessária, defendendo que o sistema é único. Isso é um engano, pois realmente é necessário. O nosso SUS, que é um excelente sistema e oferece boa assistência, não consegue dar conta de tudo, especialmente devido ao seu limitado financiamento. Portanto, considero fundamental que haja um entendimento sobre a importância de um serviço complementar.

Sobre a inteligência artificial, que tem gerado muito interesse no último ano, especialmente na área da saúde, como o senhor a vê e como ela está sendo integrada nas práticas da Unimed?

Omar Abujamra Junior – Acredito que já utilizamos muitos recursos de inteligência artificial sem perceber. Ela está se integrando de forma natural e, com todos os movimentos que estamos fazendo, sua adoção vai acelerar ainda mais. Tanto os médicos quanto os pacientes estão compreendendo as facilidades que ela traz ao atendimento. Portanto, essa incorporação será rápida. Não tenho preocupações com sua utilização. Claro, o uso indevido é uma questão, mas, quando aplicada de maneira adequada, a inteligência artificial representa um avanço para todos nós.

Qual sua visão sobre a transparência dos indicadores de atendimento?

Omar Abujamra Júnior – Eu acho fundamental. A primeira coisa é padronizar os indicadores; essas medidas precisam ser comparáveis. Isso passa por uma série de processos que precisam ser implementados. Há alguns anos, o Conselho Federal de Medicina proibiu a inclusão do CID (Classificação Internacional de Doenças) nas consultas. Isso é crucial para que possamos utilizar indicadores. Essa proibição dificultou muito nossa vida, pois somos obrigados, pela patologia, pela descrição do exame e pela queixa, a imaginar qual seria a doença. Acabei de sair de uma palestra onde o diretor da agência afirmou que ela não consegue identificar as consultas do transtorno do espectro autista, justamente porque não há o código. Ele observa muitas consultas de psicologia e terapia ocupacional e imagina que, em crianças da faixa etária esperada, isso poderia indicar autismo, mas não tem esse dado. Portanto, precisamos superar pequenos obstáculos que causam grandes problemas. Por que não incluir o CID? Na época, o Conselho argumentava que isso poderia prejudicar o paciente, pois a empresa poderia identificá-lo. Contudo, acredito que isso deve ser superado. Precisamos, primeiro, ter bons indicadores e realmente utilizá-los. Em todo o mundo, isso já é feito, permitindo a comparação da qualidade de atendimento entre diferentes operadoras, utilizando esses indicadores.

Um dado da Anahp indica que a saúde suplementar investe menos de meio por cento em prevenção. Como o senhor vê essa questão na Unimed e como isso se encaixa na estratégia da instituição?

Omar Abujamra Junior – A atenção primária no sistema Unimed já está em implantação há mais de 20 anos. Enfrentamos muitas dificuldades no início, tanto na compreensão da população quanto dos médicos. Atualmente, temos 32 programas de atenção primária em 75 Unimeds no Estado de São Paulo, ou seja, quase metade das nossas Unimeds. Falo do Estado porque, sendo daqui, tenho um conhecimento um pouco maior. Esses programas estão indo bem, mas seu crescimento esbarra na dificuldade da população em entender que podemos oferecer uma boa jornada ao cliente com orientação. Muitos ainda acreditam que é importante ir ao médico sempre que desejarem, o que resulta em uma utilização indevida dos serviços, sem a qualidade necessária. Portanto, essa jornada do cliente é fundamental, não apenas pelos custos, mas também para direcionar adequadamente a atenção à saúde.

E como podemos mudar essa mentalidade?

Omar Abujamra Junior – Como eu disse, faz 20 anos que estamos nessa jornada e notamos melhorias. Nos outros países que temos visitado, essa implementação é um pouco compulsória. Portanto, não é que eles sejam muito melhores que nós nesse entendimento; é que, por serem obrigados, seguem esse caminho e, de fato, os resultados são muito melhores. Assim, você passa a ter um prontuário eletrônico do paciente. Essa é outra dificuldade que precisamos superar, pois envolve toda a vida do paciente em busca de um médico, seu histórico completo e todos os atendimentos. Isso torna tudo mais fácil tanto para o paciente quanto para o serviço de saúde que atende, seja no setor público ou privado, mesmo cruzando dados.

Muitos gestores afirmam que o sistema atual não é sustentável, enfrentando pressão de custos e a necessidade de novos tratamentos. Como o senhor vê os próximos passos para promover mudanças e onde devemos direcionar nossos esforços?

Omar Abujamra Junior – Como a própria ANS enxerga hoje, a segmentação dos planos é fundamental. Eu posso comprar apenas um plano ambulatorial. No entanto, a legislação atual não permite isso. Existe o plano ambulatorial, mas ele dá direito à internação de urgência; nas primeiras 24 horas, a operadora é obrigada a fornecer esse atendimento. Esse é o momento em que ocorre o maior custo, e por isso, ninguém vende esse tipo de plano. Há uma necessidade de regulação nesse aspecto, e as operadoras não podem oferecer isso, mas as que não são reguladas podem. Portanto, quando defendemos a possibilidade de vender esse plano e disponibilizá-lo no mercado, considero isso fundamental. Se não posso ter um plano completo, mas consigo um plano menor, terei uma assistência mais rápida e adequada. A segmentação poderia incluir, por exemplo, apenas o atendimento ambulatorial ou um determinado hospital ou grupo de hospitais. Com isso, permitiríamos que a população, conforme seu poder aquisitivo, desfrutasse de uma melhor qualidade de atendimento.

Mas ainda há muitos obstáculos.

Omar Abujamra Junior – A necessidade de oferecer cuidados médicos dentro de limites é algo que sentimos fortemente, e essa realidade foi reforçada por uma experiência que tive durante um curso nos Estados Unidos. Ao deixar o hospital, vi um paciente chorando e perguntei ao professor porquê. Ele estava diante da situação de precisar de uma cirurgia cardíaca não prevista no seu plano, o que impossibilitava a realização do procedimento.

“Essa situação me fez refletir sobre a judicialização, um fator que representa um grande desafio no Brasil, pois muitas vezes foge do cálculo de custos dos planos de saúde e tem se tornado cada vez mais comum. Se existe um contrato com coberturas bem definidas, por que ainda recorrer à judicialização? Esse é um problema significativo para as operadoras”.

Além disso, temos ouvido falar sobre fraudes no sistema que, embora inicialmente parecessem menores, agora mostram números exagerados, atribuídos a diversas causas, seja por parte de médicos, pacientes ou outros fatores. Reduzir a judicialização e as fraudes não apenas diminuiria os custos, mas também aumentaria o acesso aos serviços de saúde.

Em 2021, fizemos uma entrevista, e agora estamos em 2024. Se realizarmos uma nova entrevista daqui a três ou quatro anos, onde o senhor acredita que estaremos? Como imagina que estará a saúde nesse período?

Omar Abujamra Junior – Eu gostaria muito de dizer: olha, resolvemos tudo isso que falamos aqui. Eu acho que a tendência é melhorar. Acredito muito nisso e sou otimista. Mesmo com as dificuldades que nós temos e com as dificuldades econômicas e financeiras que o país passa, o acesso é um pouco mais difícil. Mas eu vejo com grande expectativa e esperança que isso vai melhorar. As coisas começam a ficar mais claras com as informações, com a transparência e com a população, enfim, podendo conhecer os dados. Comparar um serviço com outro e a efetividade médica, eu acho que é fundamental. E a mudança da forma de remuneração do atendimento médico é outra coisa que, assim como a atenção primária, precisamos mudar a mentalidade para acontecer.

É possível sairmos do modelo fee-for-service? Qual é a sua perspectiva sobre isso?

Omar Abujamra Junior – Vai demorar, mas sim, eu acho que é a grande solução. O fee-for-service tem os seus problemas, mas empregar o profissional com um valor fixo também não é a solução. Existem vários modelos e coisas desse tipo, mas que o mundo inteiro ainda não consagrou. Desde 30 ou 40 anos atrás, quando surgiu o management care nos Estados Unidos, temos buscado o que é melhor, mas ninguém encontrou a fórmula mágica. Cada país terá que buscar a sua, pois a população e a forma de encarar a situação são diferentes. Acredito que, devagar, o nosso país chega lá.

Natalia Cuminale

Sou apaixonada por saúde e por todo o universo que cerca esse tema -- as histórias de pacientes, as descobertas científicas, os desafios para que o acesso à saúde seja possível e sustentável. Ao longo da minha carreira, me especializei em transformar a informação científica em algo acessível para todos. Busco tendências todos os dias -- em cursos internacionais, conversas com especialistas e na vida cotidiana. No Futuro da Saúde, trazemos essas análises e informações aqui no site, com as reportagens, na newsletter, com uma curadoria semanal, e nas nossas redes sociais, com conteúdos no YouTube.

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