A equidade em saúde é um assunto em alta e esse conceito consiste em oferecer atendimento a todos, mas reconhecendo que esses cuidados nem sempre serão os mesmos. Isso porque a realidade de um pode ser bem diferente da de outro, o que faz com que os cuidados necessários sejam diferentes. A medicina de minorias é o tema do mais recente episódio de Futuro Explica.

A equidade visa diminuir as desigualdades e garantir que todos tenham acesso aos mesmos cuidados e tratamentos médicos, independentes de sua condição social ou econômica. É um desafio vigente no país. Um levantamento realizado pelo DataFavela e o Instituto Locomotiva, a pedido do Instituto Oncoguia, mostrou que 70% dos moradores das favelas afirmam que têm menos acesso à prevenção de diagnóstico precoce de câncer. A resposta dessa equação, infelizmente, já é conhecida: menos acesso significa diagnóstico tardio, doenças mais avançadas e menos oportunidade de tratamento adequado.

Mas não são apenas as iniquidades sociais que impactam no atendimento médico. Um bom exemplo está na população de pacientes trans. Os preconceitos e até mesmo a falta de preparo para lidar com pacientes de grupos minoritários também aparecem como uma barreira entre pacientes e o sistema de saúde.

As soluções para as disparidades no cuidado com grupos minoritários passam por alguns pilares. Um deles é o olhar mais focado na questão de equidade em todo o setor de saúde. Outra é a adoção de políticas públicas e fomento de iniciativas para mitigar risco com essas populações e a formação de profissionais de saúde também é um dos fatores necessários para uma mudança no cenário.

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