Inovações e tecnologia marcam o futuro da pediatria – Futuro Explica

Inovações e tecnologia marcam o futuro da pediatria – Futuro Explica

Novo episódio de Futuro Explica traz os avanços na pediatria e algumas razões do porquê as inovações demoram mais para chegar nesta área

By Published On: 06/01/2025
Futuro da pediatria - Futuro Explica

Foto: Adobe Stock Image

Muito falamos sobre o avanço da tecnologia e as inovações médicas, que aparecem todos os dias, principalmente quando o assunto é a saúde dos adultos e até mesmo dos idosos. Mas e as crianças? Será que a pediatria também tem sido impactada positivamente pelas novidades da ciência? Este é o tema do novo episódio de Futuro Explica.

Embora os pequenos possam se beneficiar das muitas inovações no futuro, elas ainda não fazem muita diferença em sua saúde ainda na infância. Isso porque, ao contrário do que muitos podem imaginar, uma criança não é um mini adulto, ou seja, os organismos infantis têm particularidades que precisam ser levadas em consideração. Algumas pesquisas indicam que as inovações em pediatria estão 10 anos atrasadas, em comparação com a medicina para adultos.

Mas isso não quer dizer que não há melhorias. E o avanço das tecnologias pode ajudar a fazer a inovação pediátrica andar mais rápido. A inteligência artificial, por exemplo, tem beneficiado o campo de pesquisa de doenças raras na pediatria. Outra solução muito falada na medicina de adultos é o uso do RNA mensageiro. Na pediatria, duas condições já estão recebendo terapias gênicas por meio do mRNA: a cegueira congênita retiniana e a atrofia muscular espinhal (AME).

A inovação na pediatria inclui também aplicativos criados para reabilitação e desenvolvimento cognitivo e socioemocional para pacientes neuro-divergentes. Há ainda a telemedicina, cirurgias minimamente invasivas, uso de wearables e gamificação em diversas situações – como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Em linhas gerais, a saúde infantil continua sendo uma área de capital de risco subinvestida. E o motivo principal é que os investidores tendem a priorizar os maiores mercados – que normalmente são os adultos –, em vez de olhar para a população infantil. A tendência, porém, é que não apenas grandes empresas, mas startups e fundos de investimentos olhem cada vez mais para o setor, que é capaz de trazer retornos e ainda cuidar das crianças e dos adolescentes.

Confira o episódio a seguir:

 

Redação

Equipe de jornalistas da redação do Futuro da Saúde.

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NATALIA CUMINALE

Sou apaixonada por saúde e por todo o universo que cerca esse tema -- as histórias de pacientes, as descobertas científicas, os desafios para que o acesso à saúde seja possível e sustentável. Ao longo da minha carreira, me especializei em transformar a informação científica em algo acessível para todos. Busco tendências todos os dias -- em cursos internacionais, conversas com especialistas e na vida cotidiana. No Futuro da Saúde, trazemos essas análises e informações aqui no site, na newsletter, com uma curadoria semanal, no podcast, nas nossas redes sociais e com conteúdos no YouTube.

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