Pensando no Futuro: na oncologia, olhar passa do macro para o micro
Pensando no Futuro: na oncologia, olhar passa do macro para o micro
No primeiro episódio da nova trilha de vídeos de Futuro da Saúde, o futuro da oncologia foi tema de debate com especialistas na área
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Os avanços no tratamento do câncer têm transformado a forma como a doença é enfrentada. Se antes a doença era vista de forma macro, agora, com o conhecimento cada vez maior dos processos biológicos e moleculares, se tornou possível agir no microambiente tumoral. Essa compreensão permite intervenções mais direcionadas e eficientes, reduzindo danos ao tecido saudável e melhorando os resultados para os pacientes. Este é foi tema do primeiro episódio do Pensando no Futuro, nova trilha de vídeos do Futuro da Saúde em parceria com o Einstein.
O primeiro episódio contou com a participação de três especialistas da instituição: Fernando Moura, gerente médico do Programa de Medicina de Precisão, Nam Jin Kim, diretor médico da Oncologia e Hematologia e coordenador Geral da Pós-Graduação Internacional em Cirurgia Robótica, e Rodrigo Gobbo, doutor em Medicina e diretor do Centro de Medicina Intervencionista.
Durante o episódio, eles destacaram a evolução da oncologia, que passou de intervenções amplas e invasivas para abordagens cada vez mais personalizadas e eficientes, que inclui terapias celulares e técnicas minimamente invasivas. Uma transformação que só foi possível graças à evolução tecnológica tanto do ponto de vista do entendimento do câncer, quanto do avanço das terapias e da própria miniaturização de equipamentos e ferramentas.
Neste contexto, os próximos passos passam pela inteligência artificial (IA). Embora a IA ainda não consiga prever resultados terapêuticos, ela amplia significativamente a capacidade dos profissionais de saúde, funcionando como uma ferramenta de suporte essencial. Nam Jin Kim traçou um paralelo com a aviação: um avião decola, voa e pousa sozinho, mas ninguém embarcaria em um voo sem piloto, assim como ninguém confiaria apenas no piloto sem o suporte da tecnologia.
Mesmo com todo o progresso, o entendimento dos especialistas é de que a oncologia de precisão ainda está em seus estágios iniciais. O futuro promete avanços no uso de biobancos de dados, teranóstico, inteligência artificial e até mesmo computação quântica para analisar e aplicar informações genômicas e moleculares com maior eficiência. Além disso, a predição genética e o entendimento do diagnóstico molecular devem continuar a evoluir, possibilitando tratamentos ainda mais específicos e com menores efeitos colaterais.
Veja o episódio a seguir:
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NATALIA CUMINALE
Sou apaixonada por saúde e por todo o universo que cerca esse tema -- as histórias de pacientes, as descobertas científicas, os desafios para que o acesso à saúde seja possível e sustentável. Ao longo da minha carreira, me especializei em transformar a informação científica em algo acessível para todos. Busco tendências todos os dias -- em cursos internacionais, conversas com especialistas e na vida cotidiana. No Futuro da Saúde, trazemos essas análises e informações aqui no site, na newsletter, com uma curadoria semanal, no podcast, nas nossas redes sociais e com conteúdos no YouTube.