As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) se referem a um conjunto de condições formadas por obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e até a doença de Alzheimer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são a causa de morte de cerca de 41 milhões de pessoas por ano no mundo. No Brasil, o cenário não é diferente: cerca de 75% dos óbitos no país são causados por doenças crônicas não transmissíveis. O panorama e os desafios das DCNTs são o tema da mais recente edição especial do Futuro Explica.

As causas das doenças crônicas são multifatoriais e incluem hábitos e estilo de vida não saudáveis. A má alimentação e o sedentarismo, por exemplo, têm se traduzido em aumento da incidência das condições. Há ainda o impacto econômico: no caso do sobrepeso e da obesidade, estimativas apontam que os custos relacionados ultrapassarão US$ 4 trilhões até 2035 no mundo. No Brasil, só em 2018, os custos da obesidade, hipertensão e diabetes no SUS foram de R$ 1,4 bilhão.

A agenda da ONU reconhece as doenças crônicas como o maior desafio para o desenvolvimento sustentável. E sua meta, até 2030, é reduzir em um terço as mortes prematuras causadas por essas condições.

Neste contexto, especialistas e pesquisadores apontam a prevenção como melhor caminho para diminuir os impactos e reduzir as graves consequências para a população. Para isso, o mapeamento de dados, como perfil da população, as ações para controle dos focos de doenças crônicas e o acompanhamento, que inclui rastreio, diagnóstico e tratamento – além do acesso a cuidados – são ferramentas que apoiarão a mudança dessa tendência.

Confira a seguir o episódio completo:

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