Croma Oncologia, joint venture entre BP, Bradesco e Fleury, nasce com modelo de remuneração bundle e dados interoperados

Croma Oncologia, joint venture entre BP, Bradesco e Fleury, nasce com modelo de remuneração bundle e dados interoperados

Joint venture que tem BP, Bradesco e Fleury como sócios foi apresentada oficialmente em 27 de novembro no Congresso da Unidas

By Published On: 27/11/2024
Cesar Franco, CEO da Croma Oncologia

Cesar Franco, CEO da Croma Oncologia. Foto: Jéssica Costa

A joint venture de oncologia entre BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Atlântica Hospitais e Participações (do Grupo Bradesco Seguros) e Grupo Fleury foi lançada oficialmente na quarta-feira, 27, durante o Congresso da Unidas, em Florianópolis, SC. Batizada de Croma Oncologia, a empresa adotou o modelo de remuneração bundle – ou pacote – e nasce com os sistemas integrados. Esses são alguns dos principais diferenciais de acordo com Cesar Franco, CEO da companhia, que concedeu entrevista exclusiva ao Futuro da Saúde.

O modelo de negócio é discutido há tempos na saúde por ser uma mudança de viés importante, baseado em entrega de valor. Contudo, segundo ele, adotar o sistema bundle com negócios e contratos já vigentes é muito mais complexo. Daí a vantagem da Croma: ao partir do zero, foi possível desenhar o modelo e a operação de forma mais prática. A ideia é definir linhas de cuidados que seguem as evidências científicas e exigem uma gestão de recursos. As margens em cima de materiais e equipamentos, por exemplo, foram zeradas para colocar o foco realmente na entrega do serviço e na jornada do paciente.

Franco explica que a Croma funcionará como um prestador de serviço em rede, utilizando as estruturas da BP para cirurgias e radioterapias e do Grupo Fleury para medicina diagnóstica e oncogenética. As primeiras quatro unidades serão inauguradas no começo de 2025, sendo três na cidade de São Paulo – nos bairros da Lapa, Tatuapé e Morumbi – e uma no Rio de Janeiro. A expectativa é que de partida a empresa conte com cerca de 250 colaboradores e encerre 2025 já com 500 pacientes em tratamentos – a meta é chegar em 5 mil em três anos.

Confira os principais trechos da entrevista:

Com seus 20 anos já no setor da saúde, na sua visão o que diferencia a operação da Croma Oncologia não só de outras empresas, mas do que o setor tem feito até hoje?

Cesar Franco – Há muito tempo ouvimos falar de jornada do paciente, que a gente precisa coordenar o cuidado. Já passei por muitas empresas grandes do setor e a grande dificuldade disso é mexer num sistema que já tem vínculos criados. Que já tem contratos comerciais, contratos médicos, processos operacionais, uma multiplicidade de sistemas – que, por mais que a gente fale que são interligados, ainda é difícil fazer essa interoperabilidade. Então, uma das coisas que questionamos logo no começo foi que precisávamos nascer integrados. Não adianta ter as unidades e os contratos estabelecidos se não nascer integrado.

O que isso quer dizer na prática?

Cesar Franco – Na prática, vamos abrir as portas a partir de fevereiro e março do ano que vem com todo o processo da jornada oncológica alinhado. Primeiro, operacionalmente. Isso quer dizer que esse paciente, passando nas unidades do Fleury ou A+, das unidades Croma, ou da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, os sistemas estarão interligados. Cada um tem seu sistema, mas vamos fazer a camada de interoperabilidade para nascer integrados. Depois partimos para a parte de contratos operacionais e comerciais. Porque se tentar fazer novos modelos de remuneração, como os bundles, mas sem mexer na parte operacional e de tecnologia, fica um descasamento. Se você não tem o acompanhamento de onde esse paciente está indo, o que ele está fazendo e como ele está fazendo, ou esse contrato vai ficar muito caro ou ele vai ficar deficitário. Então, nascer integrado é o primeiro ponto.

E o segundo ponto?

Cesar Franco – Ao interligar os sistemas, poderemos navegar o paciente dentro disso, claro, com a permissão dele respeitando LGPD, mas vamos navegá-lo não só no tratamento ambulatorial, hospitalar, radioterápico, na parte toda de drogas orais tudo isso, mas também na parte administrativa, de agendamento de cirurgia de exames, de consultas. Se ele precisa passar pelo dentista, pelo psicólogo, um neuro, um cardiologista. Tudo isso está nesta jornada administrativa. Essa rede formada por BP, Fleury, A+ e Croma será uma rede de serviço, com gestão de cuidado integrado. E estamos fazendo do zero. A navegação será mais fluida. Outro ponto, que talvez o paciente perceba mais como um efeito secundário do que primário, é que a gente mudou totalmente a forma de remuneração.

Como se dará essa mudança de modelo de remuneração?

Cesar Franco – Ela não está mais baseada em margens sobre materiais e medicamentos. Basicamente, zeramos toda a classificação de margens sobre materiais e medicamentos, com isso tirando um dos grandes problemas dos interesses entre prestadores e quem financia a saúde, normalmente as empresas, autogestões, cooperativas, operadoras de saúde. Sempre há uma discussão sobre tabela de preço e margens da prestação de serviço em cima de materiais e medicamentos. Nós construímos um modelo econômico baseado nos incentivos de que a nossa remuneração vai estar atrelada ao paciente engajado no cuidado.

“Desenhamos as linhas de cuidado para cada tipo de câncer e estamos fazendo isso dentro dos bundles [ou pacotes]. A remuneração será através dos pacotes, que tem a sua parcela de compartilhamento de risco.”

Mas é justamente para que a gente possa fazer a escolha do melhor tratamento para o paciente, olhando pela efetividade. E temos toda a equipe da BP, que é a inspiradora de todos os nossos protocolos clínicos. De outro lado, estamos fazendo uma gestão eficiente do uso desses recursos para evitar desperdício de exames, de terapias, de consultas.

Você comentou que dentro desse modelo bundle tem uma parcela de compartilhamento de risco. O que seria isso exatamente?

Cesar Franco – Imagine que uma cirurgia pode ter risco de novas cirurgias. Ou casos de recidiva. Há ainda os casos de judicialização. Se a gente faz a jornada do paciente, são coisas que fazem parte do nosso risco. Toda a parte de exames em tratamento já está dentro dos pacotes, dos bundles. Há as questões de toxicidade, de reações. Incluímos tudo para facilitar a vida também das operadoras, que normalmente ficam aprovando as coisas no varejinho. Por isso bato na tecla do uso de recurso de saúde. Fizemos os estudos, olhamos tudo isso e fomos gerando precificação para que para a operadora não fique caro. Nós assumimos uma taxa de risco baseada na nossa eficiência de condução do paciente, olhando de forma muito atenta às características que ele apresenta para fazer uma boa orientação. A nossa próxima missão, depois de começar os trabalhos agora no começo de 2025, será olhar daqui três anos os dados estatísticos desse modelo de operação e entender a parte de custos, de qualidade percebida do paciente em tratamento.

E nas conversas com as operadoras, como tem sido a receptividade?

Cesar Franco – Estamos em conversas avançadas com autogestões e seguradoras e é comum recebermos dúvidas de como vamos tratar isso ou aquilo. Por exemplo, quando falei sobre a margem zero para materiais e medicamentos, é interessante ver como eles se preocupam em como vamos cobrar isso. Vou cobrar pelo serviço, logística ou manuseio. Quando eles percebem isso, eles concordam que é melhor passar isso para a Croma, porque se estamos mais perto do paciente, ao invés de a operadora mandar drogas orais para 60 dias para a casa do paciente, nós poderemos fazer um acompanhamento semanal, nossa enfermeira com certeza estará mais próxima.

É um modelo de entrega de valor de certa forma já conhecido.

Cesar Franco – O modelo de entrega de valor, por alguns motivos, não conseguia ser executado. Mas quando mostramos que estamos fazendo isso e nascendo com esse modelo do zero, as pessoas comentam “olha, é o que a gente estava falando há algum tempo”. Não tem nada de novo. O novo é de fato conseguir executar. E fazer do zero permite isso. Então, a receptividade está sendo positiva.

Há alguma dificuldade de entendimento?

Cesar Franco – A maior delas tem sido a dificuldade para comparar, porque quando eles olham o histórico, o modelo é outro. Neste ponto há um trabalho maior deles. Ao entenderem o nosso modelo, eles voltam para dentro de casa e usam a área de analytics para comparar as coisas. E é preciso olhar duas vertentes, porque o custo da saúde é uma relação entre custos unitários e frequência. Muitas vezes se discute muito custo unitário, quanto vai sair no tratamento A, na cirurgia, mas é difícil fazer a gestão da frequência de uso daquele recurso de saúde. Ao trazer isso para o bundle, dependendo de cada câncer e do estadiamento, onde compramos o risco de recidiva, de recirurgia, ou de fazer uma nova terapia dentro daquele pacote, isso traz para o prestador de serviço uma preocupação muito grande com o que está fazendo com o paciente. E se o paciente não estiver respondendo por uma questão natural, ok, mas se for por erros nossos, a culpa é nossa.

Já tiveram conversas com a indústria farmacêutica para trazer de alguma forma para dentro do modelo?

Cesar Franco – Tivemos conversas iniciais apenas, porque nosso N é pequeno ainda. Esperamos terminar o ano que vem com cerca de 500 pacientes em tratamento. Eles gostam do modelo, acham interessante. O N pequeno pode ser até uma vantagem, porque podemos errar ou acertar. O mais importante é que o modelo seja sólido.

O paciente vai perceber essa mudança?

Cesar Franco – Para o paciente isso deve passar de forma mais transparente. Quando vamos demonstrar que estamos entregando valor? Quando passar 2, 3 anos e os pacientes que estiverem nessa jornada sentirem que tem uma qualidade em tratamento independente muitas vezes do desfecho. A experiência tem que ser boa para ele e para quem está financiando. Quando negociamos com os pagadores, mostramos toda a linha de cuidado, todas as fases e etapas, tratamentos, acompanhamento. Usamos cálculos de incidência de uso de recurso em cada uma dessas etapas para que não ficasse caro o produto para quem financia.

“Temos que fazer essa gestão do bom uso do recurso de saúde, mas facilitando a vida do paciente. Quando ele passou por uma investigação diagnóstica e terá que fazer tratamento, não vai ter que buscar 10 mil autorizações para isso. Já está desenhado.”

Vocês desenharam as linhas de cuidado e os bundles, mas como fica a introdução de novas tecnologias?

Cesar Franco – É uma pergunta que recebemos quando se discute o modelo. Sabemos que todo dia, semana, mês há novas tecnologias. Trazemos isso para dentro da linha de cuidado. Como não somos remunerados pela margem do medicamento, fica uma decisão mais isenta, porque os nossos profissionais também não vão ser remunerados pelo valor do tratamento, eles vão ser remunerados pelo paciente em tratamento. Por isso eu disse que, quando você já tem vínculos, é difícil mudar. São 20, 30 anos fazendo saúde de um jeito e aprimorando isso, mas é difícil mudar em curto prazo. E, às vezes, a velocidade que se quer resultado quando você faz essas mudanças acaba atropelando o processo e se volta atrás, não implementa.

Ainda mais nesses tempos de crise.

Cesar Franco – Exato. No nosso caso, partimos do zero, trazendo toda a expertise dos players envolvidos na joint venture, inclusive a visão do Bradesco, que olha pelo lado de quem financia. A Croma é uma empresa que vai prestar um serviço para o mercado. Até mesmo dentro de casa. Por exemplo, vamos contratar a parte cirúrgica e radioterápica com a BP, medicina diagnóstica e genética com o Fleury. É uma negociação comercial normal com eles. Temos uma divisão muito clara deles como sócios e como prestadores de serviço para nós. A mesma coisa é a nossa negociação com as fontes pagadoras, entre elas com o próprio Bradesco, porque cada uma dessas empresas tem a sua estrutura de capital e de governança e não podemos misturar isso. O que estamos fazendo é redesenhando todos os processos para que fique racionalizado dentro do uso dos protocolos científicos aprovados. A medicina oncológica é uma das que tem melhor definição de protocolo, mas vamos redesenhar para fazer a parte operacional e tecnológica trabalhar a favor do tratamento e do custo. Com isso, vamos evitar desperdícios.

Ficou claro que a Croma vai trabalhar em rede, contratando serviços inclusive da BP e do Fleury. Como serão as unidades físicas da Croma, então?

Cesar Franco – Nossas unidades serão como clínicas. Terão parte ambulatorial, espaço para consultas, orientações da navegação e da jornada do paciente, áreas de infusões. A parte cirúrgica e radioterápica vamos usar as estruturas, aqui em São Paulo, da BP. Medicina diagnóstica, exames de anatomia patológica, oncogenética, radiologia nas unidades do Grupo Fleury. Vamos justamente aproveitar as estruturas existentes ao invés de criar mais tijolo. Por isso as três primeiras unidades estão começando em São Paulo, para usarmos essa rede já existente. Com isso, investimos muito mais na integração do sistema.

Perspectiva artística de unidade da Croma Oncologia no bairro do Tatuapé, em São Paulo

Perspectiva artística de unidade da Croma Oncologia no bairro do Tatuapé, em São Paulo

Mas e no Rio de Janeiro?

Cesar Franco – Quando vamos para o Rio de Janeiro, por exemplo, temos o Fleury, mas não a BP com a parte hospitalar. Assim, estamos negociando essa parte com um prestador local para a rede Croma. Assim continuaremos coordenando o cuidado. E mais pra frente será da mesma forma em Belo Horizonte, Salvador, Distrito Federal. Sempre levando a característica que a Croma é um prestador de serviço ambulatorial, mas também um gestor de rede no cuidado da jornada dele. Temos conversado também sobre toda a parte do cuidado paliativo, que muitas vezes precisa de um local físico em uma determinada etapa, mas muitas vezes pode ser feito em casa. Então, a função principal da Croma, além do básico, que é fazer a parte do acolhimento nas suas unidades ambulatoriais, fazer essa gestão na jornada oncológica.

A Croma vai atender pacientes de outros convênios além do Bradesco?

Cesar Franco – Sim, a Croma não é um produto exclusivo para o Bradesco e nem a relação do Bradesco será exclusiva com a Croma. O Bradesco continua mantendo a mesma política de rede, de assistência e tudo mais. Toda a nossa negociação comercial tem as mesmas discussões. A única coisa que trazemos é um novo modelo para eles, baseado em relação ao serviço, e o conceito de que oferecemos uma solução completa do tratamento oncológico, ele não vai precisar ter múltiplos contratos. Terá um contrato com a Croma e nós fazemos a gestão da rede como um todo. Até mesmo por isso estamos participando do Congresso da Unidas, nossas conversas com as autogestões estão indo muito bem também nesse sentido. Queremos estar mais em eventos de empresas, de RHs também.

Por que participar deste nicho de evento?

Cesar Franco – Porque muitas empresas, principalmente aqueles grandes contratantes, também querem um cuidado coordenado da população deles na parte de oncologia. Nossa oferta é levar um serviço coordenado para quem desejar contratar. As empresas estão querendo ter um parceiro que faz a intermediação do risco e promove uma troca sinérgica. Por isso, estamos levantando soluções de como trazer a informação da população deles, no quesito de pacientes oncológicos, que respeite a LGPD, mas que seja uma informação que traga previsibilidade para esse contratante primário. Como o Victor Piana, do A.C.Camargo, disse recentemente em uma entrevista no Futuro Talks, a medicina decolou, está lá na frente, precisamos fazer a gestão dos recursos de saúde. A Croma vem nesse sentido.

A Croma vai atender todos os tipos de câncer logo de início?

Cesar Franco – Temos um cronograma. Primeiro, desenhamos as linhas para os cânceres adultos sólidos, como mama, próstata, pulmão. Até março teremos de 12 a 15 linhas de cuidado já no modelo de remuneração de bundle. Mas vamos atender outros tipos também. Para os que a gente ainda não desenhou a linha, vamos atender com os modelos tradicionais do mercado.

“Nas linhas já desenhadas, a gente já mostra para a operadora todo ano como está a previsibilidade dos tratamentos baseados na tecnologia atual. E olhando sempre o cenário futuro, para inclusive ter pré-negociações com a indústria e trazer previsibilidade do que vai acontecer com a operadora naquele agrupamento de vidas que ela tem.”

E depois dos tumores sólidos?

Cesar Franco – A ideia é concluir todas as linhas de cuidado ainda em 2025 e, em 2026, começar os tumores líquidos e os pediátricos também. Para todos eles, a nossa ideia é que o sistema de remuneração tenha acompanhamento de indicador, de como está a navegação do paciente e a integração de dados. Então, em um ano e meio aproximadamente devemos fechar tudo, mas antes disso, se não tiver já no modelo da Croma, vamos oferecer no modelo tradicional do mercado.

Qual sistema de tecnologia usarão?

Cesar Franco – Nossa base será o Tasy, da Philips. Vamos usar as duas frentes, tanto a de prestador quanto a de gestão de redes. Fizemos integrações, colocamos a camada de interoperabilidade da DTO e ferramentas de navegação da Tabia. Há ainda os atores de prescrição médica, telemedicina e tudo mais que compõe. Todos tiveram que sair da caixa, porque normalmente o sistema é vendido primeiro e a integração fica para depois. No nosso caso, fizemos com que tudo já estivesse integrado de largada.

E como será a interface para os médicos e para os pacientes?

Cesar Franco – Basicamente ele interage com duas interfaces. A interface do prontuário dele, que faz a notificação, e a interface de navegação. Ele tem todas as informações que ele precisa. Tem um painel com essas duas ferramentas tanto para ele quanto para o time de enfermagem e os outros profissionais da equipe multi. Para o paciente, depois de muitas conversas com eles e com os times de enfermagem, aprendemos que era muito melhor se a gente integrasse o maior número de informações e inteligências de um lado, o portal web, e do outro lado, o WhatsApp.

“Muito mais do que fazer um app, porque na nossa cultura brasileira, as ferramentas de mensagens são as mais utilizadas.”

Vocês vão ter pessoas físicas como enfermeiras navegadoras ou devem ter inteligência artificial fazendo o primeiro contato?

Cesar Franco – A enfermeira navegadora sempre é uma pessoa, que terá uma ferramenta digital para fazer o acompanhamento do paciente. Estamos trazendo o Digital Companion para dentro do WhatsApp. Mas a navegação é sempre feita por um profissional de saúde dele. A ferramenta é muito mais para ajudar a enfermagem, para que ela tenha mais agilidade, possa fazer mais coisas simultaneamente e tirar o peso, muitas vezes, de ficar fazendo essa gestão em planilha ou aplicativo. Temos usado inteligência digital para facilitar o trabalho da enfermagem e dar respostas, talvez, mais administrativas, coisas básicas, confirmar agendamentos, cirurgias, mudanças de coisas.

Está nos planos avançar para a área de prevenção e rastreamento?

Cesar Franco – Nesse primeiro momento, após conversar com as empresas, com os operadores, percebemos estavam muito preocupados com a fase a partir do momento do diagnóstico e como eu faço isso da forma mais eficiente, clinicamente e no uso de recurso saúde. Contudo, estaremos prontos para plugar programas de rastreamento populacional na nossa operação.

Para fechar, por que escolheram o nome Croma Oncologia?

Cesar Franco – Foi um processo que demorou dois anos e pouco em parceria com a Future Brand. A gente queria uma marca que representasse toda a diversidade das pessoas que passam por um processo de tratamento e pela diversidade de tipos de câncer. Nosso logo, por exemplo, não tem uma cor definida. Ela tem uma forma, mas mesmo essa forma pode mudar. Ela traz toda essa característica, pode trabalhar individualmente ou de forma associada em vários processos diferentes. Então, tanto a marca quanto o nome Croma foram feitos para permitir que a gente representasse o produto e pudesse ter esse uso bem variado. É algo relacionado a cores, cromossomo e por aí vai.

Logomarca da Croma Oncologia

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Vinícius Romero

Formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e com MBA em Gestão de Negócios, possui quase 20 anos de experiência dos dois lados da mesa: como jornalista e profissional de comunicação. É editor e diretor de novos formatos do Futuro da Saúde. Email: vinicius@futurodasaude.com.br.

About the Author: Vinícius Romero

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NATALIA CUMINALE

Sou apaixonada por saúde e por todo o universo que cerca esse tema -- as histórias de pacientes, as descobertas científicas, os desafios para que o acesso à saúde seja possível e sustentável. Ao longo da minha carreira, me especializei em transformar a informação científica em algo acessível para todos. Busco tendências todos os dias -- em cursos internacionais, conversas com especialistas e na vida cotidiana. No Futuro da Saúde, trazemos essas análises e informações aqui no site, na newsletter, com uma curadoria semanal, no podcast, nas nossas redes sociais e com conteúdos no YouTube.

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