Atenção primária, secundária e terciária – Futuro Explica

Atenção primária, secundária e terciária – Futuro Explica

O mais recente episódio de Futuro Explica aborda os níveis de atenção à saúde - primária, secundária e terciária - e como atuam

By Published On: 16/10/2023

Os sistemas de saúde são estruturas complexas e que demandam o mínimo de organização para que o paciente possa ter uma jornada um pouco mais clara de seu cuidado. Neste sentido, os sistemas de saúde podem ser classificados em camadas chamadas de atenção primária, secundária e terciária. A explicação de como atua cada um é o tema do mais recente episódio de Futuro Explica, quadro do canal do Futuro da Saúde no YouTube.

A atenção primária é o termo mais conhecido por ser o primeiro passo, a porta de entrada para o cuidado de saúde de um paciente, seja no sistema público ou privado – no setor público esse papel costuma ser feito nas unidades básicas de saúde ou pelo médico de família. Além disso, ela tem recebido um foco importante de governos e instituições justamente por apresentar um índice de resolutividade alto, na casa de 80%. Isso significa, em outras palavras, que a atenção primária consegue identificar situações mais simples e apresentar uma solução nesta etapa, de modo que o paciente não precise de tratamentos mais complexos.

Quando a atenção primária não consegue resolver ou identifica a necessidade de um cuidado mais especializado, o paciente inicia seu ciclo na atenção secundária. Nesta fase, ele passa por um médico especialista e pode ser encaminhado para exames a fim de investigar um pouco mais a fundo determinada condição. E, quando essa condição demanda exames ainda mais profundos ou mesmo procedimentos, como biópsias e cirurgias, o paciente entra na camada da atenção terciária, caracterizada justamente por atender os casos de média e alta complexidade.

Essa divisão auxilia a navegação do paciente e facilita o diagnóstico dos desafios para melhorar o acesso à saúde da população. E são muitos esses desafios ainda. O Brasil tem um modelo já reconhecido de atenção primária no sistema público no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. E a própria saúde suplementar tem usado o cuidado primário cada vez mais, com diversas healthtechs propondo o modelo de time de saúde – o objetivo é justamente coordenar o cuidado e evitar que os casos se tornem mais complexos. Mas para a atenção primária avançar, o alcance e adoção de tecnologias, como prontuários eletrônicos, precisam evoluir. No caso das atenções secundárias e terciárias, as esperas por consultas, exames e procedimentos são alguns dos principais entraves também.

Confira o episódio:

https://youtu.be/xu1-CuL1L10?si=mq4wyh2Qtlndlt1k
Redação

Equipe de jornalistas da redação do Futuro da Saúde.

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NATALIA CUMINALE

Sou apaixonada por saúde e por todo o universo que cerca esse tema -- as histórias de pacientes, as descobertas científicas, os desafios para que o acesso à saúde seja possível e sustentável. Ao longo da minha carreira, me especializei em transformar a informação científica em algo acessível para todos. Busco tendências todos os dias -- em cursos internacionais, conversas com especialistas e na vida cotidiana. No Futuro da Saúde, trazemos essas análises e informações aqui no site, na newsletter, com uma curadoria semanal, no podcast, nas nossas redes sociais e com conteúdos no YouTube.

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    Graduada em jornalismo pela Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação. Atuou como jornalista na Band, RedeTV!, Portal Drauzio Varella e faz parte do time do Futuro da Saúde desde julho de 2023.

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    Luciana Holtz

    Luciana Holtz é psicóloga, especialista em psico-oncologia e bioética. Fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, ONG voltada para educação, apoio e defesa dos direitos de pacientes com câncer. Ativista na área, já coordenou iniciativas globais de conscientização, integra comitês internacionais e foi reconhecida como empreendedora social da Ashoka. Seu trabalho busca ampliar o acesso à informação confiável e garantir que o câncer seja tratado como prioridade no Brasil.

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    Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria. Foi trainee do programa "Jornalismo na Prática" do Correio Braziliense, voltado para a cobertura de saúde. Premiada na categoria de reportagem em texto na 2ª edição do Prêmio de Comunicação de Saúde na Primeira Infância da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.

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